Uma Escola comprometida:E.M.E.F. "Dom Távora!"

Uma Escola comprometida:E.M.E.F. "Dom Távora!"

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Conheça um pouco da nossa história




 O Bairro Industrial visto do Morro do Urubu.
                                                                     www.infonet.com.br
Nos primeiros anos da Cidade de Aracaju, a localidade onde se encontra o atual Bairro Industrial era chamada de Maçaranduba. Com o tempo passou a chamar-se Chica Chaves, que segundo Fernando Porto, era uma senhora muito relacionada na sociedade aracajuana, proprietária e residente num sítio na parte norte da cidade, que era bastante frequentado por pessoas de destaque. Com a chegada das Fábricas de Tecido, Sergipe Industrial em 1884 e Confiança em 1907, tornou-se conhecido como Bairro Industrial. Ficou conhecido também como O Tecido. Em 20.12.1913, no governo do General Siqueira de Menezes, o nome foi mudado para Bairro Siqueira de Menezes. O nome não vingou e a população voltou a chamar de Bairro Industrial.
A Fábrica Sergipe Industrial foi criada em 15 de fevereiro de 1882 por João Rodrigues. Com sua morte passou a ser administrada em 1884 por Thomaz Cruz(Família Cruz), José Augusto Ferraz e seu filho Thales Ferraz, Engenheiro Têxtil formado em Manchester, Inglaterra. Thalez Ferraz criou e manteve uma grande área de lazer para os operários e sua famílias, denominado Parque Sergipe Industrial, o qual possuía cinema e teatro, além de palco para apresentações musicais.
A Fábrica Confiança, fundada em 18 de outubro de 1907 pelo Coronel Sabino José Ribeiro, foi a segunda do Setor Têxtil em Aracaju. Sob o nome de Ribeiro Chaves & Cia., a Fábrica possibilitou a concessão de benefícios sociais aos operários e familiares como: casas (Vila Operária), assistência médica(Policlínica Operária Sabino Ribeiro), creches e uma Associação Desportiva.




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dom Távora presente !

Agradeço muito a oportunidade de participar deste simpósio , enriquecendo nossos conhecimentos, com o objetivo de ser multiplicadora dos mesmos e aplicar em nossa prática pedagógica contextualizando o que temos aprendido.
 Temas dos workshops que participei:
Ambiente Lúdico Interpessoal de Aprendizagem Socializada;
Cyberbullying;
Conscientização Ambiental;
Aproximando nativos e emigrantes digitais em sala de aula com o uso das tecnoligias;
O uso do blog como ferramenta de ensino-aprendizagem pelos professores (UCA);
Tecnologias Educacionais na formação em serviço de professores( Escola Inclusiva);
O celular e a alfabetização: Uma ferramenta de apoio...
     O simpósio continua e eu estou ansiosa para aprender mais!


Profª Graça da EMEF JK e Prfª Rosângela da EMEF Dom Távora


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra

 


Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.

                                   Fonte: wikipédia

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quem foi Dom José Vicente Távora?



Padre dos pobres e bispo dos operários.


 
Foi Dom Távora, com sua experiência de Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, quem deu vida à Província Eclesiástica de Sergipe, criada em 1960, que na prática transformou a Diocese de Aracaju em Arquidiocese, e criou duas Dioceses no interior, uma em Estância.
“Dom Távora fez opção pela classe operária desde o início de sua vida sacerdotal lá na diocese de Nazaré da Mata, em Pernambuco, “cujo objetivo era formar operários católicos missionários atuando entre seus iguais para ‘converter a Jesus Cristo, não apenas este ou aquele colega individualmente, nem mesmo dezenas e dezenas de colegas, mas o próprio o(que ele mesmo fundou ainda como padre no início dos anos 50), Círculos Operários  assessorados por Mons. João Moreira Lima, grupos de Ação Católica Especializada e a entidade assistencial conhecida como Serviço de Assistência à Mendicância – SAME que acolhia pessoas abandonadas. Além de dar continuidade pastoral ao que já havia, fundou a Rádio Cultura de Sergipe que, juntamente, com a criação do Movimento de Educação de Base  – MEB, com suas escolas radiofônicas, ofereceu a educação do homem do campo e, a partir delas, fundaram e organizaram os primeiros Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e a sua Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe – FETASE. Dom Távora é reconhecido como o patrono do sindicalismo rural de Sergipe.

Por Luis Antônio Barreto
Jornalista, historiador e diretor do Instituto Tobias Barreto e ex-secretário de Estado da Educação e também trechos citados pelo Padre Isaías Nascimento autor do livro Dom Távora bispo dos operários.